Diário de Seymour






Dia 1
Querido diário
Decidi escrever este diário, pois é a única coisa que tenho comigo, não sei onde estou, nem de onde vim, acordei em uma cápsula apenas com este caderno e uma caneta, ambos com o nome, Seymour. De alguma forma, este nome é me familiar, penso que seja o meu.
Encontrei um casal de viajantes, eles disseram que eram treinadores Pokémon e que estavam vindo da cidade de Dahngrest. Nada do que me disseram soava com nada que me fizesse recordar do que fosse, mas talvez nessa cidade eu possa descobrir quem sou.

Dia 2
Querido diário
Cheguei em Dahngrest e fui logo recebido por um cara estranho, mas simpático. Me disse que se chamava Hugo Magnus e que era o líder da união das guildas, me indicou uma guilda chamada Bloodwing Butterfrees, o edifício é bastante velho, as portas e o chão range, o cheiro a mofo é bem ruim, mas pelo menos o dono da guilda, don Flaco me deixou aqui ficar, é melhor que dormir na rua.


Dia 3
Querido diário
Minhas memórias começam a voltar a mim, me recordo daquela cidade flutuante, me recordo de um senhor alto me colocando em uma espécie de tubo de aço, me lembro de estar chorando, de não me querer separar daquele senhor, me recordo de o ver chorar, foi a última imagem que tive dele até acordar neste mundo novo que nada me diz. Onde é que estou?
Pergunto ás pessoas que vejo, mas nenhuma me sabe responder, nem o próprio don Flaco sabe nada sobre cidades flutuantes, talvez eu tivesse sonhado com isso.

Dia 4
Querido diário
Passei a tarde com o senhor Hugo, ele parece severo, mas é bem simpático, soube que tem uma filha da minha idade, chamada Rutee, e sua esposa está grávida de um garoto, o vão chamar de Leon... talvez possamos ser amigos, já que todos os outros me olham de lado. Na guilda me chamam de Guado, nem sei o que essa palavra significa, mas pelo tom parece algo para fazer troça de mim.

Dia 5
Querido diário
Hugo me contou sobre seus planos para as guildas, ele é o capo, o homem mais importante de toda a cidade e quer ajudar o mundo, por alguma razão isso me lembra alguém. As memórias daquele senhor e da cidade flutuante voltam sempre que penso nisso, don Flaco me diz que é só um sonho ruim, mas parece tão real.

Dia 6
Querido diário
Hoje tive meu primeiro treino com don Flaco, ele é severo com os recrutas, me fez correr a cidade por duas vezes, cheguei à guilda já sem forças para sequer comer. Mas ele me disse que amanhã vamos pegar meu primeiro Pokémon. Sei como é importante para todos ter o seu próprio Pokémon e fico excitado por ter a chance de ser como os outros meninos.

Dia 7
Querido diário
Hoje fui capturar meu Pokémon com don Flaco, ele me ensinou as bases, mas ainda assim falhei na captura de um simples Pidgey. Os outros meninos capturaram todos os seus primeiros Pokémon e debocharam de mim, porque um Pidgey é a coisa mais simples de pegar. Me senti muito mal por isso, chorei e corri, não queria que eles vissem meu momento de fraqueza, mas me distrai e cai de um penhasco. Achei que minha vida acabaria, mas foi ai que vi um Abra, ele tinha me salvo a vida. Naquele momento, senti que aquele Abra queria ficar comigo e o levei para a guilda. O chamei de Jafar, meu primeiro Pokémon... estou tão feliz.

Dia 8
Querido diário
Nem queria acreditar quando, essa manhã, Jafar tinha trazido dois amigos para a guilda, era um Spoink e um Drowzee, os três pareciam muito cúmplices e quiseram ficar comigo, eles vão ser perfeitos para o torneio de sábado.

Dia 14
Querido diário
Querido diário, não escrevo faz tempo porque me tornei num treinador Pokémon e tenho tido pouco tempo. Jafar e eu vencemos o torneio da guilda e ele evoluiu num Kadabra, estou conquistando o respeito não só dos meninos como dos mais velhos, até o capo Hugo me aplaudiu com o recém-nascido, Leon, nos braços, fiquei muito orgulhoso. Meu nome é Seymour Guado, esse nome não me incomoda mais, o decidi usar como sobrenome e não posso estar mais feliz.

Dia... já nem sei que dia é. 
Querido diário
Se passaram quinze anos desde que cheguei em Dahngrest e me tornei membro da Bloodwing Butterfree. Durante este tempo, aconteceram imensas coisas. Hugo morreu em uma batalha, me senti triste, mas tinha meus Pokémon comigo e eles me ajudaram a ultrapassar esse sentimento. Falando neles, Jafar é agora um Alakazam e tem um filho, um pequeno Abra. Os outros dois também evoluiram, nos tornamos um grande time, dizem até que eu posso ser o próximo capo, mas não estou interessado, acho que Leon é bem mais apto para esse cargo. No entanto a razão principal que decidi voltar a escrever foi que conheci um homem estranho. Se apresentou como MP e logo o reconheci da televisão, ele é uma celebridade no mundo e isso nem é estranho, eu sei, mas o que ele me contou me deixou arrepiado. Ele parece saber quem eu sou e de onde vim, pois é, já não pensava nisso à mais de uma década, mas logo aqueles sonhos de infância voltaram.

Dia 2 do novo antigo eu
Querido diário
MP me fez recordar todo meu passado, lembrei de meu pai, de como ele foi traído e de como ele sofreu. Meu nome é Seymour Zaphias, filho do antigo imperador, Artorius Zaphias.
O mundo de onde vim, estava em guerra, pessoas sofriam com doenças, fome e inúmeras desgraças provenientes do aumento de malevolência. Meu pai quis acabar com esse sofrimento, se aliando aos Cetra, que entretanto foram extintos.
Agora me recordo com mais clareza, os Cetra produziam uma tecnologia avançada, denominada Machina e, com ela, conseguiam até criar seres vivos.
MP me contou que meu pai se aliou a eles para criarem um ser a que deram o nome de Volcanion, ele deveria terminar a guerra e destruir a fonte de malevolência, no entanto as coisas se descontrolaram e um demónio antigo se libertou de sua prisão, o chamaram de Hoopa.
Hoopa atraia malevolência para si, como alimento, mas voltou a ser aprisionado por Mew, um Pokémon lendário que vivia no nosso castelo.
Perguntei pela cidade flutuante e MP me disse que era uma arma usada pelos Cetra e meu pai para terminar com uma criatura que produzia malevolência, mas ficou tarde e ele disse que me falaria tudo amanhã, caso eu fosse viver para a sua ilha no meio do oceano.

Dia 3
Querido diário
Abandonei a guilda pelos ensinamentos de MP, ele continuou me revelando o motivo que levou meu pai a ser esquecido, Yveltal. 
Esse nome não me trazia nenhuma memória antiga e MP explicou que Yveltal tem o poder de apagar memórias de quem se cruza no seu caminho.
Meu pai usou a cidade flutuante como arma para capturar Yveltal, mas o poder deste a destruiu e afundou algures no oceano, fiquei de a procurar para ele, mas meus planos são outros.

Dia 4
Querido diário
MP queria me usar para encontrar a tal cidade, também fiquei sabendo que meu pai ficou visto como um monstro, que matou milhares e isso é mentira. Ele tentou salvar o mundo, tentou acabar com o sofrimento de todos e eu continuarei esse legado.

Dia 5
Querido diário
Conheci um velho gigante, ele me parecia familiar mas por outro lado, era como se nunca o tivesse visto. Ele veio com uma conversa estranha sobre deixar o passado no passado, mas não quero mais saber, eu preciso de salvar o legado do meu pai, preciso que todos saibam o bem que ele fez ao mundo, Yveltal é que é o culpado.

Dia 6
Querido diário
Conheci este garoto, Albert, ele é um génio e vai me ajudar a reunir malevolência necessária para invocar Yveltal.

Dia 7
Querido diário
Grumpig conseguiu reunir um grupo de Spoink, eles serão nossos olhos e ouvidos aqui no continente de Iliyccia. Com os planos que roubei da ilha de MP vou conseguir construir uma machina produtora de malevolência e conto com os Spoink para recolherem o máximo possível.


Dia 36
Querido diário
A machina está pronta e encontrei o lugar perfeito para atrair Yveltal e o destruir de uma vez por todas. Aquele farol em Capua Nor, é uma cidade pequena que só serve de porto, não vive lá muita gente, por isso não haverá tantas vitimas, quando Yveltal se mostrar.

Dia 37
Querido diário
A hipnose de Hypno e a Rain Dance de Grumpig mantêm as pessoas afastadas e o porto fechado, no entanto tem uma pequena beautifly cheirando onde não deve, mandei reunir todos os Spoink espalhados pelo continente, ela não cede á hipnose, por isso tenho que a tirar da cidade antes que algo de errado aconteça.

Dia 38
Querido diário
Eu só queria salvar o mundo, mas aquelas duas garotas e Leon conseguiram destruir meus planos, eles nunca vão entender a minha dor, não vão perceber que eu só quero salvar este mundo podre.

Dia 41
Querido diário
A história que aquele homem me contou é verdadeira, Volcanion existe mesmo e o encontrei graças a Albert. Finalmente posso colocar meu plano em marcha, mas não posso deixar que esse garoto se envolva nisto, então fiz com que ele tentasse se vingar do professor Hawthorne. Prefiro ele numa cadeia do que perder a vida por causa daquilo que eu vou fazer.

Dia 42
Querido diário
Após esforços, consegui capturar Volcanion, agora se o mapa daquele homem estiver certo, minha próxima paragem é o deserto de Ghasfarost. Aqui está um nome famíliar... só não fazia ideia que agora era um deserto. 

Dia 45
Querido diário
Encontrei a torre perdida e a Prison Bottle, tal como aquele homem mencionou. Pai, estou quase cumprindo o seu sonho, irei limpar o seu nome e salvar este mundo com a força de Volcanion e Hoopa. Yveltal não terá chance contra nós e neste lugar não vamos correr riscos que haja mortes desnecessárias. Voltarei a escrever, quando tudo estiver terminado.

Comments

  1. será que estou comentando em lugares aleatórios ou eu escolhi?

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